RJ 163: asfalto pronto em 2010 até Maromba?
São 2 mil turistas nos feriados prolongados ou nos fins de semana de julho.
Há algum tempo Visconde de Mauá mudou. Suas pousadas muito confortáveis têm diárias que podem chegar a 900 reais e alguns de seus restaurantes estão entre os melhores do Brasil. Mas, no imaginário de quem não a conhece, Mauá vai ficar para sempre associada a um certo hippismo, cortesia dos viajantes paz-e-amor que se encantaram por ela nos anos 1970 e 80 e ali permaneceram, deixando as capitais em que moravam para se encontrar com a natureza e com uma vida mais “autêntica”.
É difícil que esse timbre “outro mundo é possível” desapareça, mas o charme é marca há tempos do lugar. Ali estão algumas das melhores e mais requintadas pousadas da Mantiqueira, com quartos com lareira e hidromassagem. E, se tudo correr como planejado, em 2010 a esperada estrada-parque, que já conta com verbas do Ministério do Turismo e do Governo do Estado do Rio para a execução, pode estar pronta. Com isso, o asfalto viria de Capelinha, na boca da serra, e chegaria à vila mais distante, Maromba, ligando toda a região. Assim, adiós, estradas de terra. Um portal vai funcionar como pedágio, e os visitantes terão de pagar uma taxa ambiental. “A ideia é que seja uma estrada de contemplação, com velocidade máxima de 30 quilômetros por hora”, diz Osvaldo Caniato, presidente da Mauatur, uma associação de fomento turístico da região. Acredita-se que o pedágio ecológico e o controle de veículos (fala-se em 1 400 por dia)livrem Mauá da superpopulação nos feriados e nos fins de semana de julho. “Não queremos turismo de massa. Mas tampouco que o turista deixe de vir por causa das estradas ruins”, afirma Caniato.
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/vt/materias/vt_materia_480578.shtml