Governo assina contrato de inicio de obra do asfalto RJ 151 Capelinha-Mauá
No dia 28.12.2009, o governador Sérgio Cabral (PMDB) dará início às obras da estrada-parque, que ligará Capelina, a Visconde de Mauá.. A cerimônia de inauguração acontecerá às 15h30, no Colégio Estadual Antônio Quirino, na Vila Visconde de Mauá. A ideia é transformar a região em um dos principais polos de turismo sustentável do país. O projeto do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) deve ser concluído até o fim de 2010.
Fonte: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/15,14693,Obras-na-estrada-Capelinha-Mau%E1-v%E3o-come%E7ar.html
O evento será realizado às 15h30 do dia 28 de dezembro de 2009, segunda-feira, no Colégio Estadual Antônio Quirino,
Rua Presidente Wenceslau Brás ( RJ-151 ), s/nº – Vila Visconde de Mauá – Resende – RJ
Ministério do Turismo
Gabinete do Ministro
Cerimonial
O Governador do Estado do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral
o Ministro de Estado do Turismo
Luiz Barretto
o Ministro de Estado do Ambiente
Carlos Minc
o Vice-Governador e Secretário de Estado de Obras
Luiz Fernando de Souza Pezão
e o Prefeito do Município de Resende
José Rechuan Junior
convidam para a solenidade de
Assinatura do Contrato de Início das Obras da
Estrada Parque Visconde de Mauá – RJ 163 –
Trecho Capelinha- Mauá.
O evento será realizado às 15h30 do dia 28 de dezembro de 2009, segunda-feira, no Colégio Estadual Antônio Quirino,
Rua Presidente Wenceslau Brás ( RJ-151 ), s/nº – Vila Visconde de Mauá – Resende – RJ
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A pavimentação da estrada para Mauá está se dando de maneira leviana e irresponsável. Seu licenciamento pelo INEA (órgão estadual/RJ do meio ambiente) está se dando sem que o estudo de impacto sócio-econômico tenha sido realizado!!! Todo o processo de análise ambiental está viciado por pressões e manobras políticas anti-ambientais e foi atropelado. Como se pode falar, então, em desenvolvimento sustentável da região, sem que a “alma” de um RIMA de uma obra como esta (o estudo de impacto sócio-econômico) tenha sido elaborado?
Além do que, o Plano entregue pelo Dep de Estradas de Rodagens diz que avançará sobre as encostas da RJ 163 para assegurar um mínimo de seis metros de largura (mais 0,80 para drenagem. Ou seja, vão provocar instabilidade numa estrada que já está estabilizada (após muitas décadas de sua abertura). Vão avançar sobre os taludes, mexer em paredôes rochosos e devastar a rica cobertura vegetal das suas margens)
Neste contexto o “desenvolvimento” que se pode esperar para a região – e abstraindo as possíveis degradações sociais provocadas pela pavimentação, posto que o estudo não foi feito – corre o risco de repetir tragédias como as que aconteceram recentemente em Angra e, anteriormente, em outras regiões da Serra do Mar (área de alto índice pluviométrico e grande instabilidade nas encostas).
A principal característica de uma estrada-parque é respeitar o leito pré existente. Cuidado ao mexer com uma estrada tão segura como é atualmente a Mauá-Capelinha!!
Os mesmo atores políticos que “flexibilixaram”, em nome do “desenvolvimeto turístico”, a legislação de uso e ocupação do solo na região de Angra e Ilha Grande (APA TTamoios) em junho passado – Sérgio Cabral e Carlos Minc – serão os principais responsáveis pelas prováveis consequências da “flexibilização” do processo de licenciamento da RJ 163.